É notório que na sociedade atual, o número de indivíduos com algum tipo de transtorno mental tem crescido progressivamente. Um problema que pode afetar qualquer pessoa, mas que tem se propagado principalmente entre os jovens, podendo ser ocasionado por vários fatores, como por exemplo, os estereótipos estabelecidos por grupos sociais que levam a uma desenfreada tentativa de encaixe por parte destes indivíduos portadores de algum sofrimento psíquico.
No Brasil, a quantidade de pessoas com depressão tem aumentado cada vez mais, sendo até considerado como o país mais depressivo da América Latina, segundo dados da OMS em 2017.
A sociedade não tem dado devida importância a saúde mental de cada indivíduo. Vivemos um estilo de vida totalmente individualista onde muitos não compreendem as imperfeições e limitações do outro gerando pequenas reações que a longo prazo desenvolvem grandes problemas mentais ou dificuldades de interações sociais, comportamentais, entre outros.
Além da dificuldade em administrar a própria saúde mental, em como saber reagir as demais situações da vida manter um equilíbrio e lidar com as emoções podemos evidenciar outro problema, o acesso precário a tratamentos que podem mudar a vida de indivíduos com depressão e transtornos bipolares, ansiedade síndrome do pânico ou outros problemas mentais que tem sido a realidade de muitos brasileiros.
Emanuel Kant citou, é na educação que se encontra o problema do aperfeiçoamento da humanidade. Seguindo esse raciocínio uma alternativa eficaz seria a criação de projetos realizados pelo governo, juntamente com escolas e hospitais, que permitem maior acessibilidade a tratamentos especializados e palestras de conscientização para que desde crianças os indivíduos possam saber lidar e a respeitar as limitações e circunstâncias da vida, valorizando devidamente a saúde mental uns dos outros gerando uma sociedade harmônica e menos doente.