Setembro amarelo, mês em que aparecem várias propagandas de prevenção ao suicídio em diversos meios de comunicação. Mas e nos outros meses? Será que a preocupação ainda continua? Infelizmente, a resposta é não; muitas pessoas têm problemas mentais e não recebem a devida atenção devido a negligência governamental e falta de apoio familiar.
Em primeiro plano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 11,5 milhões de brasileiros têm depressão, o que é um número bem expressivo. Além da depressão, existem outras doenças mentais, como transtorno bipolar e ansiedade, ou seja, o número de pessoas que possuem doenças mentais é superior a 11,5 milhões. Então, como diz o romancista Gerald Bernard "O progresso é impossível sem mudanças", o governo deve mudar sua postura perante a esse assunto para que essa situação melhore.
Além dessa negligência governamental, a falta de apoio familiar também colabora para que o número de pessoas com doenças mentais seja alto já que quando uma pessoa começa a apresentar sintomas de alguma doença mental, muitas das vezes, a família a julga ao dizer que isso não existe, é "frescura". Isso faz com que muitas pessoas, perdidas por não terem apoio da família, na tentativa de acabar seus sofrimentos, cometem suicídio.
Com o fito de melhorar essa situação, o Estado, principal órgão para administrar a situação da sociedade, procure soluções para resolver tal impasse, como promover palestras em escolas para conscientizar país e alunos sobre a prevenção do suicídio e criar programas de saúde de combate às doenças mentais. Afinal, é como diz o filósofo Frederich Hegel "O Estado é pai da sociedade e deve cuidar de seus filhos", ou seja, estaria fazendo isso ao realizar essas soluções.