De acordo com a Constituição Federal de 1988, a saúde, em todos os seus âmbitos, é um direito geral e um dever do Estado. Entretanto, ao longo dos anos, torna-se perceptível a diminuição dos investimentos voltados para a saúde mental da população brasileira. Dessa forma, cabe ao Governo Federal associado aos Ministérios da Saúde e Educação buscar novos meios a fim de mitigar essa problemática.
Mormente, vale ressaltar o estigma associado às doenças mentais no Brasil, uma vez que ainda são compreendidas de forma equivocada. Em contrapartida, o conceito de saúde mental está associado ao bem-estar do indivíduo, e o seu déficit pode ocasionar o desenvolvimento de manifestações psicossomáticas, como ansiedade e suicídio (responsável pela segunda maior causa de morte no Brasil, em 2017).
Em segundo lugar, prioriza-se a influência das redes sociais na vida dos habitantes do país, que almejam a qualidade de vida transmitida, sentindo- se abalados quando não acontece. Sobre isso, o filósofo Zygmunt Bauman apresenta a teoria da modernidade líquida, na qual as pessoas não necessitam ser 100% sinceras, postando apenas o conveniente.
Portanto, com vistas a reduzir o estigma voltado para as enfermidades mentais, e considerando que, segundo o filósofo John Locke, o Estado surge para garantir os direitos dos indivíduos, é dever do Governo Federal em parceria com os Ministérios da Saúde e Educação, bem como as redes midiáticas, promover campanhas de prevenção e integrar serviços psicológicos gratuitos em postos de saúde e escolas. Nestas, haveria a realização de palestras sobre desmistificação voltadas para pais, alunos e corpo docente.


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