Pode-se afirmar que em meados do século V e XV, período que se caracterizou como Idade Média, a Igreja Católica considerava doenças mentais como punição divina, onde este pensamento trouxe determinados reflexos na sociedade atual.
Nota-se que os indivíduos portadores de doenças mentais presentes na sociedade brasileira, mesmo em uma comunidade que se diz evoluída, sofrem diversos tipos de tabus, principalmente em relação a negligenciação da aceitação dessas doenças. A frase citada no filme ‘Coringa’ pelo personagem principal, “A pior parte de você ter uma doença mental, é que as pessoas esperam que você se comporte como se não tivesse”, confirma ainda mais a ideia de que grande parte da população ignora distúrbios mentais.
Ainda convém lembrar que, em pleno século XXI, existe resquícios culturais de séculos passados. Sendo assim, nunca houve uma cultura na qual pessoas com transtornos de saúde mental foram recebidas e percebidas exatamente da mesma forma que as pessoas que não tem.
Em virtude dos fatos mencionados, contar com o fortalecimento de redes de apoio fornecidos pelo governo e campanhas de conscientização seria de grande ajuda; além disso, há atitudes que podem ser aplicadas no dia-a-dia de cada indivíduo, como discutir abertamente sobre saúde mental, sem preconceitos, com disposição de ouvir, compreensão e empatia.