Em primeiro lugar, convém mencionar os efeitos positivos do EAD no sistema de ensino atual. Nesse viés, segundo uma pesquisa divulgada pelo INEP, chamada Censo da Educação Superior (2018), o número de alunos que ingressaram em cursos de graduação no Brasil corresponde a 3,4 milhões, 6,8% a mais que o ano de 2017, conquista ocasionada exclusivamente pelo EAD. Com isso, vê-se que a recente modalidade é uma grande responsável pelo aumento do acesso a oportunidades de estudo e profissionalização, visto que permite a inclusão de pessoas com dificuldades de comparecer ao ambiente físico, o que a torna, portanto, importante recurso de relevância social. Sendo assim, fica claro o enorme avanço do EAD e, por conseguinte, a sua influência na forma de transmissão da educação.
No entanto, existe uma levantada dubiedade em relação à desqualificação ou não do processo educativo por causa do EAD. Tal ocorrência pode ser observada na notícia divulgada pelo site G1, em que a exclusão súbita do modelo presencial do curso de Jornalismo, na faculdade Estácio (Salvador), despertou o sentimento de descaso da instituição em inúmeros alunos, alegando que seriam afetados pela falta das experiências práticas em laboratórios e estúdios. Nota-se, então, que o EAD ainda não possui recursos suficientes para suprir todas as vantagens que o modelo à presença dispõe aos estudantes. Assim, é válido afirmar que a adesão exclusiva do EAD pelos departamentos de ensino, no contexto atual, faz-se ineficiente, o que explica o repercutido questionamento sobre o uso do modelo.
Diante do exposto, faz-se necessária a aplicação de medidas para resolver o impasse supracitado. É mister que as escolas integrem os recursos do EAD ao presencial parcial e gradualmente, de forma a ver como os alunos reagem e se adaptam, por meio de projetos compartilhados em uma plataforma online criada pelo governo, para possibilitar consensos precisos sobre como guiar o modelo educacional no futuro da melhor maneira para os envolvidos. Só assim prevalecerá, finalmente, a garantia provida pela Constituição na prática a todos.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada