A vacina que mudou o mundo, documentário de 2010, retrata a história do doutor Jonas Salk, desenvolvedor da vacina contra a poliomielite e todas as dificuldades enfrentadas. Entretanto,na sociedade brasileira atual, a precariedade do sistema público de saúde adjunto à desinformação populacional desvaloriza a importância da vacinação no país.
A princípio, vale ressaltar a importância da saúde pública para o controle de doenças, visto que, a Constituição Brasileira assegura o direito à saúde e compete ao Estado o dever de cumpri-lo. Nesse viés, a desatenção provida do governo refuta esse benefício para a população. Um artigo do UOL exemplifica, de acordo com o site, em 2019 3,2 milhões de doses utilizadas para imunização de recém-nascidos não foram distribuídas aos postos de saúde, ou seja, a negligência estatal em matéria de vacinação descumpre essa benesse ao cidadão a partir do seu nascimento. Assim, reforçando a importância de políticas públicas que amenizem essa realidade.
Outrossim, é notório que a desinformação populacional oriunda da desatenção estatal corrobora para a desvalorização da vacina entre os cidadãos. Segundo o Programa Nacional de Imunizações (PNI) 82,6% das crianças não tomaram a dose da vacina para prevenção da poliomielite, o menor índice desde 1997.Desse modo é perceptível que, a queda na porcentagem de crianças imunizadas está diretamente ligada à desatenção dos pais, pelo fato de não conhecerem a importância da vacina. Sendo assim, torna-se necessário a adoção de
políticas públicas para informar ao cidadão as benesses de se imunizar.
Portanto, é primordial medidas que amenizem a precariedade do sistema de vacinas, como também, a desinformação populacional. Para isso, cabe Ministério da Saúde, - responsável pelo Sistema Único de Saúde - promover um projeto utilizando as mídias sociais do órgão, por meio de artigos, vídeos, charges com informações relativas à criação, desenvolvimento e ação das vacinas, com o intuito de que, a população compreenda e valorize a importância da imunização.