Perante uma sociedade na qual o consumo de tabaco é praticamente considerado parte da cultura, sendo retratado e normalizado por diversos tipos de mídia, é preocupante a ignorância dos riscos paralela ao crescente número de consumidores. Apesar dos esforços do governo para combater esse problema da saúde publica, os planos criados pelo mesmo não apresentam os resultados esperados, restando apenas uma população desamparada.
Assim como pronunciado por Nelson Mandela, "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo" é essencial a divulgação e o reconhecimento das nocividades resultantes do consumo de tal produto, as quais se encaixam doenças crônicas não transmissíveis, tuberculose, infecções respiratórias e mais de cinco tipos de câncer, em especial o câncer de pulmão.
Ademais, outro fator a salientar é o crescente número de jovens, incluindo menores de idade, que se tornam dependentes do tabaco. O fato é fortemente influenciado pela popularização dos narguilés e cigarros eletrônicos, os quais, apesar de possuírem teor equivalente de nicotina, são legalizados e acessíveis para essa faixa etária. Além dos típicos fatores prejudiciais das substancias presentes nos produtos a base de tabaco, o doutor Carlos Teixeira ainda destaca "quanto mais cedo a pessoa tiver contato com o tabaco, maior o risco"
É evidente, portanto, a problemática do tabagismo na atual sociedade brasileira e, a fim de minimizar os danos causados, deverão ser exigidos do governo ações efetivas. Desse modo, é fundamental a movimentação do Ministério da Saúde para a iniciativa de uma campanha baseada no conceito de demonstrar os efeitos do cigarro no corpo humano, através de palestras em escolas e ambientes de trabalho. Também é proposto ao Poder Executivo a criação de políticas em relação ao consumo de narguilés e cigarros eletrônicos, através de proibições do uso por menores de idade. dessa maneira, o Brasil terá um combate mais eficiente ao tabagismo.