No livro “Utopia” do filósofo e escritor Thomas More retrata-se uma realidade perfeita – com ausência de conflitos e desavenças. Nesse sentido, tal premissa não se faz presente no cenário brasileiro hodierno, uma vez que a falta de inclusão do idoso no ensino superior é uma questão recorrente. Logo, faz-se necessário medidas afim de amenizar esse impasse, que dentre as principais causas estão a negligência governamental e o preconceito.
Nesse viés, a ineficiência do poder público é umas principais causas da necessidade de integração do grupo mais velho nas práticas pedagógicas. Nesse tocante, segundo o Estatuto do Idoso é dever da União apoiar a inclusão da população envelhecida nas universidades. Contudo, não há efetivação dessa norma, visto que é um assunto pouco discutido, e sem incentivo do estado, que leva insegurança e incerteza aos mais velho. Dessa forma, essa problemática não pode persistir.
Outrossim, a discriminação sofrida pela população idosa é mais um dos agravantes desse impasse. Nessa perspectiva, de acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, vivemos tempos líquidos, na era das relações artificiais, nas quais o individualismo é marcante. Desse modo, a ausência de empatia em relação à população mais velha, fez com que os idosos sejam vistos como vulneráveis e incapazes, sofrendo assim, discriminação.
Em suma, a falta de inserção dos idosos às instituições de ensino precisa ser suprimida. Para tanto, o governo deve incentivar os idosos interessados, á integrarem - se nas faculdades, por meio de campanhas e projetos, os quais facilitem esse feito. Nesse sentido, o intuito de tal medida é aumentar a inclusão dos idosos no ensino superior. Para assim, haver uma efetivação das normas da constituição.