A Constituição Federal de 1988, prevê em seu artigo 6°, o direito a saúde como inerente a todo cidadão residente neste país. É notório que a desvalorização do SUS é um problema que ocasiona uma ação agressiva na sociedade brasileira. Deste modo é possível observar a falta de investimentos e de profissionais capacitados em diversas regiões.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o problema. Neste sentido pode-se citar o baixo orçamento disponível que contribui para a falta de equipamentos e para a péssima infraestrutura das unidades de saúde.
Ademais, é fundamental apontar a ausência de profissionais em cidades do interior como um grande impasse para a valorização do Sitema Único de Saúde. Segundo pesquisas, 55,1% dos médicos estão nas metrópoles, enquanto regiões afastadas precisam viver com poucos especialistas. Logo é inadmissível que esse cenário continue a pendurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso é imprescindível que o Estado, por meio de destinação de verbas e palestras, invista em estruturas hospitalares e incentive a migração de médicos para áreas do interior, a fim de valorizar e melhorar o sistema de saúde assim como o balanceamento de profissionais. Assim, torna-se-á possível a construção de uma sociedade permeada pela afetivação dos elementos elencados na Carta Magna.