Há uma afirmação do pensador John Locke,que defende: "As leis fizeram-se para os homens e não para as leis". Nessa perspectiva,é preciso atentar para a ineficiência legislativa,que tem seu fim em si mesma na questão da lei seca no Brasil. Dessa forma, em razão da falta de debate é da lacuna educacional emerge um impasse complexo, que precisa ser revertido.
Primeiramente,é preciso salientar que o licenciamento é uma causa latente do problema. Segundo Foucalt,na sociedade pós-moderna,muitos temas são silenciados para que estruturas de poder sejam mantidas. Diante disso,verifica-se uma ausência em torno de conversas sobre o contratempo,o que contribui com o aumento escassez de conhecimento da população sobre o assunto , tornando sua resolução mais dificultada.
Em segundo plano,outra causa para a configuração do dilema,é uma educação lacunar. De acordo com o filósofo Kant, o ser humano é resultado da educação que teve. Sob essa lógica,se há um problema social, há como base uma lacuna educacional. No que tange à questão da lei seca,verifica-se uma forte influência dessa causa,uma vez que a escola não tem cumprido seu papel no sentido de reverter é prevenir a dificuldade, visto que não tem trazido esses conteúdos para sala de aula.
Portanto,é preciso que as escolas, em parceria com a prefeitura, promova um espaço para rodar de conversa e debate sobre o caso no ambiente escolar. Tais eventos podem ocorrer no periodo contraturno,contando com a presença de professores e especialistas no assunto. Além disso,esses eventos devem ser aberto à comunidade,a fim de que mais pessoas compreendam a importância da lei seca no Brasil e se tornem cidadãos atuantes na busca de resoluções. A partir dessas ações, poderá se consolidar um país melhor.