No filme "Matilda", a personagem principal, cujo nome é o mesmo da obra, é uma criança que aprender a ler sozinha frequentando uma livraria perto de sua casa, já que não tinha apoio algum de seus pais. Fora da ficção, na contemporaneidade, não é comum uma criança fazer o mesmo que acontece no filme, e, por isso, é imprescindível que os pais se façam presentes.
Primordialmente, vale ressaltar que os adultos estão cada vez mais ocupados, com rotinas conturbadas e, consequentemente, usufruem de pouco tempo junto aos filhos, cujo muitas vezes não é voltado à educação. Com a falta de incentivo à leitura e escrita, os professores ficam cada vez mais sobrecarregados na alfabetização das crianças. Sendo assim, o pensamento de que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro, que surgiu no Iluminismo, faz jus a essa situação.
Outrossim, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os brasileiros leem, em média, 2,4 livros por ano. Entende-se então que os responsáveis por crianças não praticam o hábito de ler, sendo um possível espelhamento para que elas possam seguir. O filósofo Immanuel Kant afirmava que o homem é aquilo que a educação faz dele, ou seja, é reflexo do que aprende. Dessa forma, se o público infantil for incentivado a ler e escrever, poderão aguçar a vontade de leitura e também de escrita e, futuramente, obter um vocabulário bom e rebuscado.
Portanto, concerne ao Governo Federal, consoante ao Ministério da Educação, criar propagandas, que serão apresentadas em horário nobre, nas mídias televisivas e sociais, sobre como é importante a ajuda dos pais no processo de início de leitura e escrita. Isso deve ser feito a fim de que as crianças criem gosto pela leitura e ajudem ao processo de alfabetização realizado pelos professores.