Em primeira instância de observação, vale ressaltar a ausência de medidas governamentais efetivas para impedir o avanço do consumo do tabaco entre os púberes no país. Segundo o contratualista britânico Thomas Hobbes, em sua obra “O Leviatã”, o Estado é responsável pelo bem-estar da população, zelando pelo cumprimento da legalidade. No panorama nacional, entretanto, isso não ocorre devido à falta de atuação das autoridades e, em consequência de tal omissão, estudos do IBGE apontam que, aproximadamente, 18% dos adolescentes brasileiros já experimentaram o cigarro. À vista disso, muitos indivíduos entre 12 e 17 anos adentram o tabagismo, ocasionando possíveis doenças crônicas e, por conseguinte, futuros gastos para o Sistema Único de Saúde.
Ademais, em uma segunda análise, cabe salientar a falha metodologia de ensino como ampliadora dos resultados negativos acerca da problemática. Para Immanuel Kant, pensador prussiano, a educação tem uma relação intrínseca à formação do ser humano. Desse modo, em virtude de uma didática tradicionalista, os discentes não são orientados corretamente sobre as adversidades do tabagismo e, em razão disso, acabam influenciados pela ideia retrógrada de que o cigarro é um objeto de ostentação e socialização. Nesse viés, os estudantes mal informados tornam-se adultos submersos na menoridade intelectual proposta por Kant.
É evidente, portanto, que ainda há entraves para a solidificação de políticas públicas. Dessarte, incumbe ao Ministério da Educação, em parceria com a Polícia Militar, reformular uma grade de matérias do Ensino Fundamental e Médio voltada para o debate contra o uso do tabaco, por meio da ampliação do PROERD (Programa de Resistência às Drogas), promovendo informações sobre os malefícios dos narcóticos para os jovens, com o fito de formar adolescentes conscientes. Somente assim, é possível mitigar os desafios no combate ao tabaco entre os púberes brasileiros e tornar a frase de Schopenhauer um lema para todo o corpo societário nacional.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada