Antes de mais nada, vale ressaltar a falta de investimento público no desenvolvimento sanitário de pequenas e grandes cidades, que ficam à mercê da boa vontade de seus governantes. É o que dizem também os entrevistados do documentário Trata Brasil, realizado em 2017 com o auxílio de especialistas na área em conjunto com moradores, que afirmaram categoricamente que a culpa de todo esse fracasso recai sobre o poder público. De acordo com eles, é dever do Estado garantir saúde e bem-estar a todos os brasileiros, sem distinção de classe, cor, ideologia ou quaisquer outras especificidades — exatamente como determina a Constituição.
Além disso, há ainda a inércia de parte da população, que permanece calada frente às adversidades — essas pessoas, apesar de crescerem em uma democracia participativa, não têm ciência da força que se encontra em sua voz. Muitos brasileiros creem que nada podem fazer para mudar o Brasil, e que tudo está nas mãos dos políticos que escolheram para governá-los; e é nesse desconhecimento que líderes de comunidades devem trabalhar, pois pouca coisa é mais eficiente do que um povo desperto e consciente do seu lugar no mundo para pressionar o Governo e incitá-lo a agir em prol dos mais necessitados.
Em suma, para que a universalização do saneamento básico torne-se uma realidade, é necessário uma ação contundente do Executivo, com a liberação de verbas para que o Ministério do Desenvolvimento Regional possa investir continuamente em estados e municípios, além de disponibilizar fiscais confiáveis — pois a corrupção é quase tão medonha quanto a inação —, para que estes forneçam relatórios acerca das obras e permitam uma maior avaliação de eficácia. E é essencial que os cidadãos cobrem e, se preciso, denunciem quaisquer atos impróprios que presenciarem, independentemente do grau hierárquico dos envolvidos — e que haja punição para os infratores. Assim, com uma maior comunicação entre Governo e povo — e com a pressão que isso impõe —, será possível uma benéfica transformação nos serviços públicos que lhe são garantidos, mas nem sempre entregues.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada