De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, no Brasil, houve uma queda na taxa de analfabetismo, passou de 6,6%, em 2018, para 6,8%, em 2019. Não obstante,ainda há 11 milhões de brasileiros analfabetos sem a capacidade de ler e escrever nem seque um simples bilhete.
Antes de tudo, é preciso destacar que a evasão escolar é uma das causas encobertas no problema. A infrequência e o abandono escolar persistem por diversos fatores: acesso limitado, atividades ilegais, necessidades especiais, gravidez e necessidade de geração de renda para apoiar a família. Segundo o filósofo brasileiro Paulo Freire, "ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção", nesse sentido, é esta a consciência que motiva a pesquisar, conhecer e mudar.
Em segundo plano, pode-se afirmar que nos dias de hoje, a sociedade está experimentando também o analfabetismo digital. Essa carência é relativa com o fato de conhecimento necessário para utilizar celulares e computadores.
Portanto, uma intervenção na educação e ações governamentais no país são necessárias. Para isso, é preciso apoio ao educando, como atendimentos em casa, nas ruas ou até em locais de trabalho. Outra estratégia é uma educação básica de qualidade gratuita e laica. A partir de ações como estas poderá se consolidar um Brasil melhor.

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