A constituição de 1988, norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro, assegura os direitos a educação,e bem estar da população. Entretanto, quando se observa a deficiência do analfabetismo no Brasil, verifica-se que esse preceito é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Dessa maneira, é evidente que a problemática se desenvolve devido a inércia governamental.
Em primeira análise, é imperioso a ausência de medidas governamentais para tal feito. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 6,8 da população é analfabeta, isso se efetua devido a falta de dinheiro, motivação, tempo, escola perto. Tal acontecimento geralmente se amplifica na zona rural á população com baixa renda, como é o caso de vários avós que nunca frequentaram as escolas, sendo assim, analfabetos totais, ou de pais que não terminaram os estudos, dado que tiveram que escolher outras opções em detrimento dos estudos.
Ademais, esses cidadãos ficam inertes a voltar a escola, sem a conclusão da mesma, lhes sobrando apenas trabalhos que não lhes exijam diplomas especializados, sem muitas opções profissionais, obrigados a terem um menor recurso financeiro.
Portanto, sob a perspectiva do filósofo Heráclito " Nada é permanente, exceto a mudança", é essencial que o país melhore as condições de ensino público e preparação para o mercado de trabalho, instigando o cidadão a voltar da onde ele nunca deveria ter parado, com novas perspectivas de estudo, visando a educação do país.