De acordo com Aristóteles "A base da sociedade é a justiça ".Entretanto, o contexto do Brasil no século atual contraria-o, uma vez que as consequências da mobilidade urbana no Brasil demonstra-se como uma questão de injustiça, o que desestrutura a base da sociedade brasileira. Nesse sentido, torna-se evidente o legado histórico e a insuficiência de leis.
Em primeiro plano, é preciso atentar para a herança histórica presente na questão. De acordo com o pensamento de Claude Lévi-Strauss, só é possível interpretar adequadamente as ações coletivas por meio do entendimento dos contextos históricos. Desse modo, as consequências da mobilidade urbana no Brasil, mesmo que fortemente presentes no século XXI, apresenta raízes intrínsecas à história brasileira, o que dificulta ainda mais a sua resolução.
Outrossim, a falta de leis capazes de solução anda é outro empecilho para a saída da problemática. Conforme um renomado filósofo, a política tem como função de preservar o afeto entre as pessoas de uma sociedade. Contrariamente, no Brasil, a falta de uma mobilidade urbana eficiente não encontra respaldo político necessário para ser resolvido, o que dificulta ainda mais a sua forma.
Portanto, é indispensável que as famílias, em parceria com as lideranças dos bairros, exijam do poder público o comprimento dos direitos constitucionais de proteção às vítimas. Essa exigência deve se dar por meio da produção de ofícios e cartas de reclamação coletivos, com a descrição de relatos de pessoas das comunidades que sofrem com esse problema, a serem entregues nas prefeituras, para que os princípios de formação sejam cumpridos. Assim, a mobilidade urbana irá melhorar.