Segundo o importante ativista negro Nelson Mandela, "O esporte fala uma língua que todos entendem". Conquanto, percebe-se a falta de iniciativas que contribuam para que o esporte seja uma ferramenta de inclusão no país. Diante dessa perspectiva é imperiosa a análise da negligência estatal e a falta de influência por parte das instituições escolares.

A "Constituição Cidadã", promulgada em 1988, que garante o esporte como um direito a todos, encontra um alto índice de transgreção. Isso ocorre devido a negligência por parte do Estado em não investir em maneiras de que a prática esportiva seja acessível a todo cidadão. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação ao "Contrato Social", já que o Estado não cumpre a função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis.

Ademais, é fundamental ressaltar a falta de influência das escolas como consequência dessa negligência. Segundo a Organização Mundial, 47% dos brasileiros não praticam nenhuma modalidade esportiva. Ressaltando que, que o esporte pode ser usado como incentivo para manter jovens longe das drogas e evasão escolar, além de evitar o sedentarismo. Logo, é inadmissível que tal cenário continue a pendurar.

Portanto, é dever da sociedade lutar pelos direitos que lhes são dados. Porém, sua efetividade só ocorrerá com a mobilização do Governo. Sendo assim, é imprescindível que o Ministério da Cidadania por meio de verbas, construa praças, polos e quadras que sejam acessíveis a população de todas as idades, além de criar projetos de incentivo a educação física, dentro das escolas e liberar verbas para a construção e melhorias de quadras esportivas dentro das mesmas. Assim garantindo inclusão, à população de todo o país principalmente a de regiões periféricas.

@jherodrigues @cardosogabr @joanavitoria @ADRAIOLIVER me ajudem por favor!!