A Constituição brasileira de 1988 assegura a todos os indivíduos considerados autistas o amplo acesso ao lazer, a educação, a saúde e a proteção. No entanto, a realidade é distinta fora do papel, visto que, em virtude da inoperância governamental, torna-se árduo o atendimento especializado e a aquisição de ambientes estruturados, devido à ausência de políticas públicas que tornem possível o bem-estar em sua totalidade. Dessa forma, torna-se tardio o reconhecimento e tratamento da doença, além da ocorrência de possíveis casos de agressão, pois a grande maioria das pessoas não possui preparação para se responsabilizar em casos de comportamento agressivo, por exemplo. Dessa maneira, é visível um ambiente desestruturado e excludente para acolher portadores de autismo.
Paralelo a isso, o escritor e jornalista Gilberto Dimenstein, demonstrou em seu livro "Cidadão de Papel" que os direitos são apenas atestados na legislação, somente no papel, mas não efetivados na realidade. Nessa perspectiva, a não concretização resulta em um cenário excluso e com deficitário incentivo, como escolas e ambientes de trabalho, visto que a sociedade não se encontra preparada para o acolhimento de autistas, por conseguinte, há a baixa empregabilidade, além de estarem suscetíveis a qualquer tipo de violência (física, verbal ou sexual, entre outros). Para mais, perpetua, assim, o imaginário social de que autistas não merecem ser assistidos. Configurando, dessa maneira, a existência de Homens, de Cidadão de Papel.
Torna-se evidente, portanto, o quão prejudicial é a não discussão acerca do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Assim, cabe ao Ministério da Educação realizar palestras sobre a importância da inclusão social e como lidar com pessoas autistas quando apresentarem comportamentos agressivos e de automutilação para que, assim, as pessoas possam oferecer auxílio. É necessário, também, que o Ministério de Saúde, ofereça assistência médica a fim de realizar o reconhecimento precoce do autismo e garantir terapia educacional e comportamental. Espera-se, assim, construir uma sociedade mais inclusa e compreensível acerca do tema.
Obrigada desde já pela correção!
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada