A Constituição Federal de 1988 - documento de maior hierarquia nacional- prega em seu artigo 5 que todos são iguais perante a lei. Contudo, ao analisar tal prerrogativa na prática não tem sido tratada da maneira devida. Portanto, o problema motivado pela disparidade social e pela falta de formação no âmbito educacional promove mais um impasse entre os cidadãos brasileiros.
Sob essa perspectiva,é importante ressaltar o impacto da disparidade social no acesso da sociedade aos recursos digitais.Nesse contexto,segundo o índice de Gini,o Brasil está colocado entre as 10 nações mais desiguais do mundo, sendo assim,o elevado índice de desigualdade faz com que uma parcela da população não tenha acesso ao mundo cibernético,o que impede o adapto ao uso do recurso.Dessa forma,parte do povo brasileiro,devido a condição social,é impossibilitado de ter acesso à tecnologia,fato que resulta no agravamento desse entrave.
Outrossim,é inevitável que a falta de uma educação formadora é um dos fatores que validam a persistência da questão. Segundo Sêne "Não aprendemos para a vida, mas para a escola" desse modo, a realidade de ensino que o Brasil proporciona para os estudantes se limita nos conteúdos curriculares exigidos pelas escolas, deixando de lado a importância do domínio nas ferramentas tecnológicas, podendo comprometer futuramente a vida profissional do indivíduo e persistindo que o analfabetismo digital perdure no país.
Por isso, medidas são necessárias para solucionar o impasse. Para tanto, o governo deve investir em regiões menos favorecidas economicamente para proporcionar condições igualitária de acesso aos meios tecnológicos. Além disso, compete ao Ministério da educação, por meio de um amplo debate entre o Estado e professores, introduzir novos métodos eficazes de ensino, com o objetivo de transformar a educação brasileira e familiarizar a população com a tecnologia. Feito isso, aos poucos o Brasil poderá mudar a classificação imposta pelo Gini