"A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça á justiça em todo lugar". Essa frase de Martin Luther King representa de modo atemporal a questão dos preconceitos enfrentados pelos homossexuais na doação de sangue, tendo vista que é um problema ainda presente no Brasil. Nesse sentido, há, no século XXI, a persistência dessa negligência dessa conduta, a partir da falta de imposição de rígidos limites. Desse modo, são necessários caminhos para o combate destas ações, haja vista a diversidade étnica e cultural da sociedade brasileira.
Em primeiro lugar, cabe mencionar a frase de Martin Luther King que declara que "A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça á justiça em todo lugar" aplica-se a situação. Isso porque a escolha de gênero não trás alteração a saúde, visto que qualquer pessoa, independente de orientação sexual, tem as mesmas chances de contrair doenças ou ser saudável. Portanto, como mencionado pelo filósofo, o preconceito enfrentados até hoje por esse gênero é ainda hoje uma injustiça para a ética.
Faz se mister, ainda, salientar a falta na inoperância estatal como impulsionador da problemática. Por essa ótica, de acordo com o sociólogo Zigmunt Bauman, a falta de solidez , nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da Modernidade Líquida vivida no século XXI. Diante de tal contexto, é notório que o estado tem pouco se preocupado com o problema, tendo assim prejuízos na educação ética.
Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para amenizar esse problema. É necessário que o estado, em parceria com as escolas, organize palestras para conscientizar a todos sobre o direito de cada um nas campanhas de saúde, independente da sexualidade, para que assim a questão do preconceito seja amenizada.