É notório que a mobilidade urbana sustentável configura-se como uma problemática a qual requer alterações estruturais. Sob tal ótica, é factível que a questão possui raízes históricas datadas desde a Revolução Industrial, da qual havia o foco da construção em massa dos carros. Assim, faz-se necessário analisar tal quadro intrinsecamente ligado a fatores sociais e ambientais.
A princípio, vale ressaltar a cidade de São Paulo(SP), em que além da grande quantidade de pessoas também há um alto número de carros transitando pela metrópole. Dessa forma, ocorre o rodízio de automóveis e a transição de metrôs para melhor se locomover pela cidade, porém o congestionamento persiste, sendo em média entre 64 a 100 quilômetros de engarrafamento. Logo, é inaceitável uma metrópole haver uma quantidade alta da dificuldade de passagem nas vias em pleno século 21.
Em segunda análise, os automotores são muito úteis e bastante utilizados pela sociedade, porém são um dos maiores poluentes de todo o mundo, juntamente com as indústrias. Por conseguinte, de acordo com Pitágoras "os homens são miseráveis, porque não sabem ver nem entender os bens que estão ao seu alcance", ou seja, as pessoas não valorizam o que já possuem, a natureza. Sendo assim, é incoerente o bem da natureza ainda ser inferior aos bens materiais da sociedade.
Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. A fim de atenuar o problema, o Estado, na figura do Poder Legislativo em parceria com a sociedade deve criar leis e aplicá-las nas escolas e nos trabalhos com o auxílio de especialistas voluntários por meio de palestras a fim de instruir e erradicar o problema. Ademais, a mídia juntamente com ONGs pode divulgar por meio de campanhas webconferenciadas para ampliar a consciência e promover mudança na cultura.