A Constituição Federal de 1988, documento de maior relevância jurídica no país, prevê em seu artigo nº 6, o direito a educação ligado a todo cidadão brasileiro. Embora tal privilégio não tem sido repercutido com ênfase na prática quando se observa o analfabetismo digital, dificultando mais ainda este direito social de extrema importância. Diante desta perspectiva, faz-se urgente a análise dos fatores que favorecem a esse quadro.
Primeiramente, deve-se ressaltar a ausência de mediadas governamentais para solução desse tipo de analfabetismo, neste caso, ocasionou-se a falta de conhecimento, tanto dos alunos como dos professores, que resultavam em mais erros no ensino remoto. Essa circunstância, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a educação, o que infelizmente é evidente no país.
Segundamente, é importante apontar o despreparo como um dos impulsionadores desse analfabetismo no Brasil. De acordo com o ranque geral da revista britânica The Economist, o Brasil se encontra na 31º posição de 100 países que avalia preparo, facilidade de acesso, disponibilidade e relevância da internet em nível global. Perante esses fatos, é notório que esse despreparo dificulta bastante o manuseio de ferramentas que auxiliariam no ensino remoto. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o governo, por intermédio de cursos, conferencias e vídeos, desenvolva o conhecimento das ferramentas usadas, assim ajudando a escola, professores e alunos a entenderem o que deve ser feito no ensino a distância, a fim de melhorar a qualidade de ensino durante a pandemia. Assim, se consolidará uma sociedade mais educada, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada