O filme “O extraordinário”, lançado em 2017, mostra a vida de um garoto que sofre de uma doença genética, no filme pode ser analisado a sua dificuldade de integração com as outras crianças, pois elas o consideram diferente e praticam bullying. Fora das telas é algo comum ser visto tal problema social no Brasil, onde crianças e adultos sofrem diariamente. O silenciamento e a lacuna educacional impulsionam ainda mais essa problemática complexa.
Primeiramente cabe analisar o quanto a falta de debate acerca do capaticismo contribui para a existência da questão. Segundo Foucault, na sociedade pós moderna muitos temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas. Diante disso, verifica-se uma lacuna em torno em torno da informação sobre o assunto que gera o aumento da falta de conhecimento da população.
Em segundo plano, outra causa para configuração do problema é a lacuna educacional, na qual não há ensinamentos sobre o assunto na grade escolar. Vale ressaltar que o bullying e preconceito contra tal grupo começa na infância, com crianças indo para a escola e vendo as desigualdades sociais e físicas. De acordo com o filósofo Kant, o ser humano é resultado da educação que teve.
Portanto é preciso que o Ministério da mulher, da família e dos direitos humanos aja juntamente com o Ministério da Educação trazendo pautas sobre o capaticismo por meio de campanhas publicitárias, palestras e rodas de debates escolares aberta ao público, para que todos possam enxergar tal impasse e assim consolidar um Brasil melhor.