- 11 Jan 2021, 19:29
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O jornalista Gilberto Dimestein, ao produzir a obra " Cidadão de papel", afirmou que a consolidação de uma sociedade democrática exige a garantia dos direitos fundamentais de um povo. No entanto ao observar a constância da violência contra a mulher na sociedade brasileira, constata-se que esse direito não tem sido pragmatico asseguraciar o aspecto sociocultural e a insuficiência legislativa como pilares fundamentais da charge. Em primeira análise, torna-se evidente a influência do fator sociocultural. Sob tal perspectiva, é oportuno assinalar que, conforme o pensador Émile Durkheim, a sociedade deve ser analisada de maneira crítica e distanciada do senso comum. Nesse sentido, a proposta do sociólogo pode ser aplicada quando se analisa o número de casos de mulheres que são violentas todos os dias na sociedade brasileira. Destarte, discorrer criticamente essa problemática é o primeiro passo para a consolidação de um país equânime. Ademais, é cabível pontuar que a ineficiência das leis corrobora com a persistência da vicissitude. A esse respeito, o filósofo grego Aristóteles afirmou que o objetivo da política é promover a vida digna aos cidadãos. Nessa lógica, a conjuntura vigente contrasta o ideal aristotélico, posto que a violência contra a mulher na sociedade só aumenta ano após ano. Assim, medidas precisam ser tomadas pelas autoridades competentes, a foto de atenuar o revés. Infere-se portanto que o imbróglio abordado, necessita der solucionado. Logo a mídia, por intermédio de programas televisivos de grande audiência, irá discutir o assunto com profissionais especialistas nessa área, com o objetivo de mostrar as reais consequências do problema, apresentar visão crítica e orientar os espectadores a respeito do impasse. Essa medida ocorrerá pela elaboração de um projeto estatal em parceria com as emissoras de televisão. Em adição, o Congresso Nacional irá formular artigos jurídicos para intensificar a punição àqueles que violarem as leis contra a tese em questão. Feitos esses pontos, com a visão crítica de Durkheim e a justiça de Aristóteles, a sociedade brasileira deixará de ser uma comunidade de papel, como enfatizou Dimestein.