A Constituição Federal de 1988 afirma no Artigo 6º que a educação é um direito social. Entretanto, no cenário brasileiro, o descaso com estudantes e educadores é constante, visto que, os investimentos realizados na área educacional é decrescente, o acesso é desigual , além disso, o aprendizado é fundamental para a construção da cidadania.

Sob esse viés, o Brasil é um país no qual falta aplicações monetárias para a melhoria da educação. Nota-se que menos de 10% do PIB brasileiro é destinado a esse ramo, o que gera agravantes como materiais escassos, escolas precárias, professores mal remunerados e desencoraja a formação de novos profissionais para esta esfera.

Ademais, a obtenção de conhecimento ainda é extremamente elitizada. Assim como na Grécia Antiga, onde para receber ensinamentos, através dos Sofistas, era necessário desembolsar uma grande contia e consequentemente somente os poderosos obtinham acesso ao ensino, torna-se evidente a semelhança com o Brasil na contemporaneidade visto que as escolas privadas possuem melhor infraestrutura e organização.

Outra preocupação constante é a influência do sistema educacional na formação do corpo social. De acordo com o educador Paulo Freire "se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda". Nesse sentido, construir uma rede de ensino pública, sólida e acessível é indispensável para o bem grupal.

Infere-se, portanto, que intervenções devem ser feitas para que o Brasil tenha acesso democrático a educação. Urge que o Ministério da Educação deve promover a melhoria do sistema de ensino brasileiro por meio de investimentos em materiais de qualidade, formação de professores e construção de escolas, a fim de garantir a educação para todas as faixas etárias.