É certo que a questão do analfabetismo no Brasil é uma temática de grande importância, visto que está diretamente relacionado ao contexto sociocultural brasileiro, seu índice de desenvolvimento humano e também a forma como o indivíduo se insere diante da sociedade.
De fato, a educação a longo prazo gera resultados positivos, porém no Brasil observa-se disparidade nos índices educacionais do Brasil, como a região nordeste, que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, possui os piores indicativos relacionados ao analfabetismo, com a taxa de alguns estados chegando a quase 20%.
Em outra perspecitiva, a constituição brasileira garante que todo cidadão tem direito à educação, entretanto, como dito na obra "O cidadão de papel" pelo autor Gilberto Dimenstein, "Os direitos constitucionais residem somente em teoria", como visto nos indicativos supracitados.
Fica claro, portanto, que faz-se necessário que o Ministério da Educação busque diminuir a desigualdade educacional entre as regiões, como por meio de maiores investimentos nas áreas mais afetadas do país, criando programas de alfabetização na idade certa para as crianças, além de maiores incentivos à permanência de jovens e adultos nas escolas através de bolsas de projetos e auxílios estudantis, a fim de diminuir a evasão escolar e consequentemente melhorar os índices sobe o analfabetismo em todo o país.