A constituição Federal de 1998, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6°, O direito ao lazer como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a democratização do acesso ao cinema, dificultando, deste modo, a universalização desses direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a restrição do acesso ao cinema. Nesse sentido esse problema vem permeante na sociedade e culminando em uma série de problemas, a exemplo da falta de cinemas nas regiões periféricas que violam o artigo 6° da constituição onde diz que o laser é um direito de todo cidadão. Essas conjuntura, segundo as ideias de John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social" já que o estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como o lazer que infelizmente é evidente em nosso país.
Ademais é fundamental apontar o quanto a população que vive em áreas de rendas mais baixas é desfavorecidas nesse âmbito, como impulsionador da restrição do acesso ao cinema no Brasil. Segundo o site meio e mensagem é estimado que em média 83% da população não frequenta o cinema, tal dado deve-se a falta de proporcionamento do mesmo. Logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o governo Federal por meio de projetos, contactar grandes empresas no ramo a fim de instalar salas de cinemas nas regiões mais pobres e inferiores, para que todos tenham acesso. Assim, se consolidará uma sociedade mais inclusiva e ampla onde todos os cidadãos tem o mesmo direito e o estado desempenha corretamente seu "contrato social" tal como afirma John Locke.