Apesar de qualquer pessoa poder ser vítima da doença, existem alguns grupos de risco que possuem uma chance maior de, ao serem infectados, chegarem a um quadro de maior gravidade ou até mesmo à morte. Idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas estão no grupo de atenção. A relação do coronavírus com o tabagismo - doença crônica causada pela dependência da nicotina - é algo que exige atenção e disseminação. Justamente por tratar-se de uma doença respiratória que afeta diretamente os pulmões, os fumantes devem estar em alerta. O pulmão de um fumante tem uma resistência inferior em caso de uma infecção pelo coronavírus e outros tipos de infecções respiratórias, como sinusite, traqueobronquite, pneumonias e tuberculose.
O INCA - Instituto Nacional do Câncer, alerta que devido a um possível comprometimento da capacidade pulmonar, o fumante possui mais chances de desenvolver sintomas graves da COVID-19. Além disso, vale ressaltar que o contágio se dá através de gotículas respiratórias de doentes e por isso é tão importante a higienização das mãos com frequência, bem como superfícies tocadas constantemente, além de evitar tocar as mucosas da boca, nariz e olhos. Uma vez que os fumantes sempre estão colocando as mãos e até mesmo os cigarros contaminados, em contato com a boca, a possibilidade de transmissão do vírus fica maior.
Segundo Andréa Reis, da Divisão de Controle do Tabagismo, do INCA, o risco dessa transmissão ativa envolve o compartilhamento de produtos como Narguile, cigarros eletrônicos e cigarros de tabaco aquecido. Em grande parte os casos de comprometimento pulmonar, o coronavírus pode atingir de 50 a 80% do pulmão, sendo assim, uma pessoa que faz uso de cigarros frequentemente, terá mais chances de evoluir gravemente devido a complicações respiratórias, podendo chegar a óbito por conta de uma insuficiência respiratória. Pessoas que não fumam, mas moram ou convivem com fumantes, também sofrem agressões pulmonares que as tornam mais vulneráveis a infecções respiratórias e, possivelmente, às complicações da COVID-19.
Devido ao distanciamento social, o tempo passado dentro de casa aumentou significativamente. Por isso, é importante lembrar que quem fuma em casa faz com que as pessoas a sua volta e até mesmo animais também fumem. Isso significa que todos respiram as mesmas substâncias tóxicas dos derivados do tabaco, que se espalham no ambiente. Outro ponto importante é que o ato de fumar pode estimular a iniciação do Tabagismo entre crianças, adolescentes e jovens que convivam com o fumante.
Ao deixar de fumar, os benefícios à saúde são imediatos, pois após 12 a 24 horas sem fumar os pulmões já funcionarão melhor. Além de evitar aglomerações, lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel, não compartilhar objetos de uso pessoal e manter ambientes bem ventilados para prevenir a disseminação do vírus, é muito importante parar de fumar. Deixar o cigarro pode reduzir o risco de desenvolver a forma mais severa da COVID-19. Largar o vício não é uma coisa fácil, mas para quem deseja-o fazer, existem canis de ajuda e tratamento que irão auxiliar e tornar essa batalha mais fácil e aumentar completamente as chances de obter uma saúde melhor.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada