A priori, é imperioso destacar que o modelo rodoviarista de Juscelino Kubitschek, foi um marco negativo a mobilidade urbana, fruto do despreparo da baixa atuação dos setores governamentais para lidar com a influência dessa tecnologia. Isso porque, ao priorizar estradas, os governos de outrora e de agora ignoraram outras possibilidades itinerantes, capazes de desafogar o fluxo cada vez maior de veículos. Esse neofordismo fomentado por partes políticas de cunho financeiro, tangenciou os meios públicos de locomoção, o que contribuiu para o inchaço urbano. Essa realidade é evidenciada segundo um levantamento feito pela consultoria de transportes, em que, "São Paulo é o 4° no ranking das cidades mais engarrafadas do mundo em 2017". Desse modo, faz-se mister a reformulação da postura estatal de forma urgente.
Outrossim, é imperativo pontuar que, enquanto o Estado facilita a entrada de novos veículos, as cidades erguem-se desodernadas, seja por uma urbanização tardia, seja pela favelização e verticalização dos centros urbanos. Tamanha metropolização encontrou no trânsito caótico as ferramentas para o regresso econômico. Isso se torna mais claro, por exemplo, ao se observar o cenário dos acidentes de trânsito ocorridos na contemporaneidade, em que segundo dados divulgados pelo portal "G1", "a cada 1 hora, 5 pessoas morrem em acidentes de trânsito no Brasil nos últimos 10 anos - 2009 a 2019 -". Sendo assim, essa liquidez que influi sobre a mobilidade urbana atua como um entrave que dificulta a sua resolução.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esse impasse. Para tanto, cabe ao Ministério da Infraestrutura - ramo do Estado responsável pelas políticas nacionais de trânsito e de transportes - investir, nos meios públicos de locomoção como ônibus, metrôs e VLT's, por meio da inicitiva privada, para que haja a diminuição da alíquota de veículos elétricos, com o fito de garantir o direito constitucional de ir e vir do cidadão. Quiçá, assim, tal hiato reverter-se-à, fazendo "jus", àquilo que fora apregoado pelo pensador francês Bourdieu.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: 110
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: 150
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: 160
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: 150
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: 200
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.