Em primeira instância, vale ressaltar que, segundo dados de 2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a maior parte das pessoas que buscam adotar crianças possui preferência por aquelas que não têm ainda um ano de idade, entretanto, apenas cerca de 3% dos indivíduos para adoção estão nesse padrão. Há, de certa forma, um pensamento retrógrado na sociedade de que crianças mais velhas ou adolescentes já possuem suas identidades e valores totalmente formados, sendo então mais difícil a questão da socialização ou de intimidade com eles. Sem contar também os vários outros padrões impostos nesse sentido, havendo a preferência por crianças brancas e que não sejam portadoras de alguma deficiência, por exemplo.
Outrossim, é válido citar que o próprio processo de adoção é algo extremamente burocrático e cansativo. Muitos pais desistem de completá-lo na metade do caminho ou até mesmo chegam a devolver as crianças aos orfanatos novamente pouco tempo após adotá-las, como também afirma o CNJ. Além de afetar o psicológico de cada indivíduo que fica sem uma família no final, o número de jovens a serem adotados apenas cresce, aumentando a quantidade de pessoas que depois se tornarão adultos que não desenvolveram laços afetivos na infância.
Diante disso, fica evidente a necessidade de uma intervenção na questão das políticas de adoção no Brasil. Por isso, cabe ao Governo Federal, através de parcerias com a mídia, a criação de campanhas publicitárias que incentivem a “adoção tardia”, visando influenciar as pessoas a adotarem jovens mais velhos e não apenas crianças. Assim como a garota de “Usagi Drop”, cada indivíduo em um orfanato merece ter uma família e viver com dignidade.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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