Machado de Assis, em sua fase realista, despiu a sociedade brasileira e teceu críticas aos comportamentos egoístas e superficiais que caracterizavam essa nação. Não longe da ficção, percebe-se aspectos semelhantes no que tange à questão da misoginia com mulheres negras no tempo atual. Nesse contexto, torna-se evidente como causas a falta de igualdade humana, bem como o preconceito.
Deve-se destacar, de início, a desigualdade como um dos complicadores do problema. Nesse sentido, segundo Rousseau, na obra “Contrato Social”, cabe ao estado viabilizar ações que garantem o bem-estar coletivo. No entanto nota-se, no Brasil, que a misoginia rompem com as defesas do filósofo iluminista, uma vez que essa aversão vem causando a diminuição das vozes das mulheres negras, e bem como a morte de milhares delas. Dessa forma é inaceitável que, em pleno terceiro milênio, esse problema aconteça prejudicando e violando o que é exigido constitucionalmente.
Outro ponto relevante, nessa temática é o preconceito por tal mulheres possuir a cor de pele escura. Sob essa lógica a Constituição Nacional de 1988 relata em seu artigo 5° Que todos somos iguais perante a lei, sem distinções de qualquer natureza. No entanto, no que tange à questão de atos misóginos com mulheres negras no tempo hodierna há uma lacuna no dever moral quanto ao exercício da denúncia.
Portanto, algo precisa ser feito com urgência para amenizar questão. Para que isso ocorra o ministério da justiça, por meio de programas, deve promover leis, tais leis devem ser severas e com prisões perpétuas para tal ato. Nesse sentido, o intuito de cada ação é fazer com que esses atos de violência e ódio contra as mulheres negras acabem. Somente, assim esse problema será gradativamente erradicada, pois conforme Gabriel O pensador, “Na mudança do presente a gente molda o futuro”.

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