A Constituição Federal de 1988 assegura que todos brasileiros tenham direito a educação, porém, percebe-se que, na atualidade brasileira, não há cumprimento dessa garantia sobre a alfabetização. Isso se dá à grande parte da população que é analfabeta ou tem pouco conhecimento sobre a escrita e a leitura, por motivos de necessidade de trabalho ou por sofrer preconceitos.
Diante dessa problemática, é preciso analisar, inicialmente, que muitas pessoas por necessidade e não por desmotivação precisam sair das escolas para trabalhar e ajudar suas famílias em suas residências, assim aprendem apenas o básico dos estudos. Segundo Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo o que a educação faz dele”. Então, se acredita que a educação, a estrutura e a formação de todos os cidadãos dependem da economia da família, contradizendo o direito dito na constituição.
Além disso, outro motivo que faz com que a população pare de estudar é a desmotivação, que acontece nos casos de pessoas que deixam os estudos de lado para trabalhar e quando retornam aos estudos sofrem diversos tipos de preconceito. O filme “Central do Brasil” relata a vida de uma professora aposentada, que escreve cartas para pessoas analfabetas com a falsa intenção de enviar as cartas para os seus destinos. Logo, vemos que saber ler e escrever são a base para tudo.
Portanto, providências são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação, por meio de verbas governamentais deve promover escolas de fácil acesso para pessoas analfabetas que não completaram seus anos escolares a fim de levarem a educação a essas pessoas. Espera-se que com essa ação o índice de analfabetismo seja diminuído.