Desde a Primeira Guerra Mundial em 1914, o uso de armas vem crescendo exponencialmente. Atualmente, no Brasil, tais artifícios são sempre encontrados com quem pratica a criminalidade e a violência. Nesse contexto, a falta de investimentos em educação e o descaso do Estado para com a justiça social e as desigualdades de direitos, são dois fatores que desauxiliam o combate à violência urbana no Brasil. Dessa forma, faz-se necessário discutir a problemática com um olhar mais crítico de enfrentamento.
Primeiramente, deve-se ressaltar que segurança pública é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988. Entretanto, de acordo com o Atlas da Violência de 2018, o número de 62.517 assassinatos cometidos no país em 2016 coloca o Brasil em um patamar 30 vezes maior do que o da Europa. Diante disso, é inaceitável a falta de investimentos na educação, o que gera falta de oportunidades a quem mais precisa e, consequentemente, leva os jovens a verem um futuro no crime e não nas escolas.
Outrossim, faz-se necessário destacar o descaso do Estado para com a justiça social e as desigualdades de direitos como somatória da problemática, posto que não oportunizam as classes mais pobres que mais sofrem com a violência. Nesse contexto, apesar de atualmente essas pessoas terem mais locais de fala, a criminalidade faz com civis de classes vulneráveis percam a vida em seu nome. Desse modo, verifica-se o impacto inconcebível da falta de seguridade social na manutenção da questão, urgindo intervenções para reverter o quadro.
Portanto, afim de minimizar tais transgressões, o governo, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, deve promover campanhas que apoiem os direitos iguais e de justiça, através dos meios de comunicação e escolas, proporcionando um melhor entendimento da população sobre tal circunstância que é tão grave na sociedade. Dessarte, reduzir-se-á a violência urbana na sociedade brasileira. Afinal, somente assim, com base na Magna Carta, tal fato social será mitigado no Brasil.