Desde a Revolução Industrial no século XVIII, a produção de lixo vem crescendo exponencialmente devido ao alto consumo estimulado pelo capitalismo. Atualmente, no Brasil, tal sistema econômico é um dos pilares para a alta geração de resíduos, visto que a falta de investimentos governamentais na manutenção sustentável dos depósitos e consumismo acelerado, são alguns dos fatores que contribuem para o problemático descarte de lixo. Dessa forma, faz-se necessário abordar a temática com um olhar mais crítico de enfrentamento.
Primeiramente, deve-se ressaltar que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é garantido pela Constituição Federal de 1988. Porém, apenas 3% do lixo no Brasil é reciclado, o restante é descartado, em sua maioria, em lugares inapropriados afetando diretamente o ecossistema. Diante disso, é inaceitável a falta de investimentos governamentais na manutenção sustentável dos resíduos, visto que gera um aumento no descarte irresponsável e, consequentemente, na poluição ambiental.
Outrossim, faz-se necessário destacar o consumismo acelerado como somatória dessa problemática, posto que estimula cada vez mais a renovação de objetos, roupas e afins, sem que haja a ressignificação de tais produtos. Nesse contexto, apesar de incentivar a economia local, tal gasto excessivo acaba causando o despojamento de produtos que poderiam ser reciclados ou reutilizados. Desse modo, verifica-se o impacto inconcebível da consumação veloz na manutenção da questão, urgindo intervenções para reverter o quadro.
Portanto, a fim de enaltecer a necessidade de um descarte de lixo consciente, o governo em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, deve promover palestras e propagandas, através de escolas e dos meios de comunicação, para direcionar as pessoas sobre a importância do despojo correto para a sociedade e o meio ambiente. Dessarte, reduzir-se-á a poluição ambiental advinda do descarte inconsciente de lixo. Afinal, somente assim, com base na Magna Carta, tal fato social será mitigado no Brasil.