É indiscutível que a questão dos maus tratos aos animais está presente em diversos âmbitos, como desde o espancamento até a matança para consumo. Trata-se de um problema de inconstitucionalidade, visto que o artigo n° 225 da Constituição Federal assegura um ambiente íntegro para os seres, contudo, a crença de soberania humana e a sobreposição de interesses financeiros prevalecem sobre essas vidas.
Ao se examinar tal impasse, nota-se a falsa sensação de supremacia adotada pela sociedade, pois segundo Paulo Kogos (1986), a única soberania válida é a dos indivíduos. Tal pensamento reflete diretamente na ingente objetificação dos animais, como a compra e venda motivada pela ganância fruto do capitalismo.
Outro fator existente é a imposição de ideias monetárias, por parte de grandes entidades, sob essas criaturas. De acordo com Hugo Penteado (1966), economista brasileiro, "a busca excessiva pelo lucro cega as grandes empresas quanto aos impactos na natureza". Partindo do presuposto, infere-se que isso retrata as atitudes de órgãos que realizam testes em animais e as atrocidades das indústrias alimentícias.
Dado o exposto, torna-se compreensível a urgência de medidas que solucionem o imbróglio, portanto, entende-se que cabe ao Ministério do Meio Ambiente uma maior fiscalização de locais que tenham histórico de utilização de animais para fins econômicos, objetivando findar essas práticas. Também é de grande valia a criação de um Disk Denúncia especializado nessa área, e campanhas midiáticas que visem a divulgação desse meio de comunicação, a fim de conscientizar e incentivar a população a expôr casos de violência animal.

Pelo que entendi só tem um argumento, o de que os lucros valem mais que uma vida. Posso estar errada, mas acho que seria melhor diferenciar um pouco melhor os argumentos.