È possível afirmar que os caminhos para combater o uso de tabaco na sociedade brasileira são tortuosos. Tendo em vista o aumento do acesso ao cigarro e a visão preconceituosa em relação aos fumantes. Logo, é importante que haja debates acerca do tema em voga.
A partir do exposto, a fala do filósofo Resseau de que " O homem é bom e a sociedade o corrompe" se faz verdade, ao reafirmar que o homem posto em sociedade se expõe a atos terríveis, inclusive ao de disseminar produtos dilaceradores da saúde humana, como é o caso do tabaco. Algo que é bastante explícito em ambientes escolares e universitários, em que o uso do tabaco tem sido banalizado, no qual um empecilho para o seu combate no Brasil.
Além disso, o fumante era visto na década de 70 como alguém popular e na moda, visão que ainda perdura na contemporaneidade, mesmo sendo de forma reduzida. Fator que contribui para o fumante não ser visto como alguém que possui uma doença, pois de acordo com o Ministério da Saúde, o tabagismo é uma enfermidade que assola grande parte da população brasileira, vindo a acarretar em outros problemas secundários de saúde como ansiedade e depressão. Em que de acordo com Sigmund Freud o ato de fumar está diretamente ligado com a fase oral do desenvolvimento da psiquê humana na qual o indivíduo que fuma não se desenvolve plenamente.
Portanto, é necessário que tenha o desenvolvimento de projetos sociais pelo Ministério da Saúde por meio de eventos, com médicos e psicólogos que debatam em escolas e postos de saúde sobre os riscos do uso do tabaco. Para assim, haver uma redução em seu uso, assim como uma maior conscientizaçao da população em si.