Promulgada em 5 de outubro de 1988 a Constituição Federal dentre muitos setores visa assegurar o direito a educação a todos os brasileiros. A leitura por sua vez, está diretamente ligada à educação, e é uma das principais formas de obtenção do conhecimento. No entanto, à existência de desafios para a perpetuação da leitura, em especial no âmbito infantil faz com que esse hábito que está presente a muitas gerações sejam quase extintos. A negligência familiar e a desatenção do governo são alguns dos pontos que influenciam a permanência desses desafios.
Dentre inúmeros motivos que tornam a leitura infantil um desafio para o Brasil, é incontestável a participação da família nesse problema. É comum pais ou responsáveis pela criança no período de alfabetização deposutarem como obrigação das instituições de ensino, ensinar, cobrar e garantir que a criança tenha acesso e adquira conhecimento, dentre eles a leitura. Porém, essa desatenção por parte dos responsáveis dificulta o despertar do interesse da criança em explorar novas fontes para obtenção do conhecimento, deixando de lado a maneira convencional (livros, revistas ,etc) por recursos tecnológicos mais rápidos, que por sua vez faz com que os estudantes se acomodem pela praticidade e o aumento de recursos ditratores, muitos desses meios tecnológicos são disponibilizados pelos responsáveis sem nenhuma restrição pré existente.
Outro fator existente é a desatenção governamental. Falta de investimentos na educação, em especial nos locais mais carentes onde a taxa de leitura infantil é ainda menor, e o aumento de impostos na compra de livros e similares, estão diretamente ligados tanto na leitura infantil como em toda população brasileira. A dificuldade no acesso e a precariedade do ensino, tornam os desafios da leitura infantil ainda mais reais e consolidados, o que dificulta o aumento de leitores e a resolução desse problema.
Diante disso, para que a leitura infantil não continue sendo taxado como desafio, é preciso por parte dos responsáveis incentivar e está presente nos momentos de leitura, o que laços entre a criança e gera um hábito na mesma. Por parte do Estado, investimento em bibliotecas itinerantes e fixas aumentaria o acesso tanto em regiões carentes como nos grandes centros, diminuindo o abismo entre essa forma de obtenção de conhecimento e entretenimento em toda população em especial as crianças. Pois como dizia o filósofo Aristóteles, sem a cultura e sabedoria nada separa a espécie humana do restante dos animais.