Em sua carta à Portugal, Pedro Vaz de Caminha demonstrava admiração em relação à natureza brasileira. No entanto, o cenário descrito por Caminha se encontra ameaçado visto o evidente descaso com as políticas ambientais. Desse modo entende-se que a fiscalização precária e a falta de aplicação da verba perpetuam a problemática.
Primeiramente, cabe ressaltar que a regulamentação no Brasil se mostra ineficiente por questões de corrupção e flexibilização das leis. Do mesmo modo, é demonstrado na série Chernobyl da HBO, baseada em fatos reais, que acobertamento de problemas e vistorias mal feitas levaram ao grande desastre ambiental na Ucrânia. Portanto é inaceitável que atitudes irresponsáveis como essas continuem sendo tomadas no Brasil.
Não obstante, outro entrave é a falta de investimento para a manutenção das leis vigentes. No ano de 2020, o Sistema Integrado de Planejamento constatou que o Ministério do Meio Ambiente não gastou nem 1% de sua verba total. Por conseguinte, fica evidente uma lamentável falta de esforço para a manutenção das leis.
Logo, é necessária uma tomada de ações com urgência para amenizar os impasses. Portanto cabe ao Ministério do Meio Ambiente agir na luta pela preservação, por meio de investimentos em órgãos fiscalizadores e em programas de proteção a natureza, com a finalidade de garantir o funcionamento das políticas ambientais.