Diante desse prisma, é fulcral ressaltar que essa inobservância cristaliza a cultura do carro. A partir do "Contrato Social", o filósofo John Locke defende que, para a conservação da ordem, o Estado deve assegurar direitos inalienáveis, sobretudo, a liberdade de ir e vir. Conquanto, tal garantia contratualista não é efetuada, visto que o domínio rodoviário impossibilita uma adequada mobilidade, em razão da falta de planejamento urbano, que é evidenciado pela má elaboração do Plano Diretor de Manaus, onde a política de deslocamento não é efetiva, privando a qualificação e a integração de meios alternativos no transporte. Desse modo, não apenas o fumo, mas também essa hegemonia corroboram para grandes imbróglios sociais.
Ademais, outro fator a salientar é que, assim como no tabaco, o automóvel potencializa fortes danos ambientais. No filme “Wall-e”, é retratado, por meio da queima de poluentes, um futuro nefasto no qual a Terra torna-se inabitável devido à grande poluição atmosférica. Sob essa óptica, é nítido que, assim como na animação, o complexo automotivo intensifica diversas mazelas ambientais, como a Inversão Térmica, em que a excessiva emissão de hidrocarbonetos — grupo de compostos orgânicos nocivos — causa grandes problemas de saúde: intoxicação, doenças respiratórias e problemas cardiovasculares. Portanto, depreende-se que a grande invenção para o transporte é o principal agente poluidor e, consequentemente, da nossa saúde.
Constata-se, dado o exposto, que o "cigarro motorizado" é nocivo seja para a sociedade, seja para o meio ambiente. Destarte, é de suma importância que o Ministério da Infraestrutura, associado aos fabricantes de veículos e de combustíveis, estabeleça uma política de circulação sustentável, por meio de capitais estatais, adotando o uso de conversores catalíticos e de biocombustíveis, como o etanol, oferecendo-lhes incentivos fiscais, a fim de atenuar os níveis de substâncias prejudiciais à saúde. Assim, distanciar esse meio de transporte da campanha Malboro.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada