Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a ineficiência na distribuição dos direitos básicos à saúde no país. Nesse sentido, podemos observar uma desigualdade crescente, onde apenas uma parcela da população comanda o país, na qual rege em benefício próprio. Fato esse que podemos assimilar com o período colonial, onde apenas os nobres tinham acesso a uma saúde de qualidade. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a saúde, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a falta de médicos como impulsionador dos problemas na saúde pública no Brasil. Segundo o Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que haja 1 médico para cada habitante. O Brasil possui 2,11 médicos para cada mil habitantes, entretanto, a distribuições desses médicos é desigual, havendo mais médicos em regiões mais ricas do que em outras mais pobres. Diante de tal exposto, é notável a crescente desigualdade social no nosso país, aumentando assim a má qualidade da saúde pública. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esse obstáculo. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde em conjunto com Estado, por meio de um investimento pesado por parte do Governo, impulsione uma melhoria na saúde pública brasileira - indispensável para o bem estar da população - a fim de diminuir a desigualdade e proporcionar uma melhor qualidade de vida para todos. Assim, se consolidará uma sociedade mais democrática e justa, onde o Estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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