Machado de Assis, em sua fase realista, despiu a sociedade brasileira e teceu críticas aos comportamentos egoístas e superficiais que caracterizam essa nação. Não longe da ficção, verifica-se aspectos semelhante na questão do aumento de incêndios nas matas brasileiras. Nesse sentido, esse problema tem como causa o silenciamento e o descaso governamental.
Primeiramente, é preciso salientar que a falta de informação é uma das causas latente desse problema. Segundo Focault, na sociedade pós-moderna, muitos temas são silenciados para que estruturas de poder sejam mantidas. Nessa perspectiva, percebe-se uma lacuna em torno dos debates sobre o aumento das queimadas florestais no cenário brasileiro, o que contribui para a falta de conhecimento da população nessa questão, tornando sua resolução dificultada.
Em segundo plano, deve-se ressaltar a ausência de medidas gorvernamentais para combater o aumento das queimadas nas matas do Brasil. Nesse sentido, segundo as ideias do filósofo John Locker, configura-se como uma violação do "Contrato social", já que o Estado não tem cumprido seu papel na conservação das florestas e do meio ambiente, impossibilitando sua intervenção.
Portando, indubitavelmente, uma intervenção faz-se necessária. Como solução, é necessário que as escolas, em parceria com a Prefeitura, promovam um espaço para rodas de conversas e debates sobre o aumento de incêndios nas matas brasileiras no ambiente escolar. Tais eventos podem ocorrer no período extraclasse, contando com a presença dos professores e d um biólogo que explique as consequências desse problema. Além disse, não deve ser limitar aos alunos, mas ser aberto à comunidade, para que mais pessoas compreendam questões relativas à essa problemática. A partir dessas informações, poderá se consolidar um Brasil melhor.