A alfabetização é muito importante para a sociedade. O incentivo da leitura e a sua inserção, desde a infância, é imprescidível para o desenvolvimento de uma geração consciente de seus direitos. No filme brasileiro, "Central do Brasil", o autor Walter Salles, aborda a vida de Dora, ex-professora, que ganha o seu sustento escrevendo cartas para pessoas analfabetas na Central do Brasil, são pessoas que querem falar com seus familiares. O analfabetismo ainda é presente, e isso afeta a população.
Primeiramente, é preciso compreender que é crescente a taxa de pessoas que são alfabetizadas no Brasil, sendo assim estamos evoluindo em comparação a outras épocas.
Entretanto, há brasileiros ainda não são alfabetizados, e por isso se encontram em situações menos favorecidas. Alguns motivos como a falta de incentivo, o preconceito, a evasão escolar e a falta de estrutura contribuem para que este fator se perpetue.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 11,3 milhões de brasileiros são analfabetos, essa problemática traz consequências negativas ao indivíduo. A pessoa encontra-se à margem da sociedade, e se sente incapaz intelectualmente, e em razão disso se sente acomodada a sua condição.Além disso, a desigualdade social é real; extinguir o analfabetismo é um propósito, mas traz outro desafio maior, o da exclusão social, ligado a aspectos como o acesso à cultura, justiça, moradia e trabalho, ou seja, a exclusão social uma das consequências da problemática, a baixa escolaridade faz com que as pessoas percam melhores oportunidade de emprego, fazendo parte das classes mais baixas.
Em soma, temos os analfabetos funcionais, aqueles que compreendem as palavras e os números, mas não conseguem ler um simples texto. De acordo com o Inseridor de Analfabetos Funcionais (Inaf), 3 a cada 10 brasileiros são analfabetos funcionais. Eles fazem o uso das redes sociais, e por seres os alvos fáceis de fake news, espalham as notícias falsas, por falta de análise; prejudicando o progresso do país.
Portanto, a presença marcante do analfabetismo e a urgência por mudanças, que busquem intervir na questão é urgente. O Ministério da Educação deve tomar as medidas cabíveis, o incentivo através de escolas estruturadas; a distribuição de livros infantis, e as aulas que incentivem os alunos a ler, a inserção de aulas de alfabetização de adultos também é necessária. Os meios midiáticos deve por meio de propagandas incentivar os adultos inadiplentes a voltarem a estudar. Assim teremos uma geração alfabetizada, a educação é a agente da mudança