No livro "por que me ufano do meu país”, o escritor brasileiro Afonso Celso, procura mostrar a riqueza e a superioridade do Brasil perante outras nações, fazendo-nos acreditar em um Brasil utópico. No entanto, a produção de lixo em excesso torna o país ainda mais distante do que é descrito em sua obra. Nesse contexto, evidencia-se o avanço de um grave problema em virtude da impunidade e do silenciamento midiática.
Em primeiro plano, é indubitável que a questão da impunidade esteja entre as causas do problema. A máxima de Martin Luther King de que “a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar”, cabe perfeitamente, pois se há uma injustiça, há como base a impunidade. No que está relacionado à produção de lixo em excesso, percebe-se a forte influência desse causa, uma vez que a justiça não cumprido seu papel, no sentido de reverter o problema, pois não está trazendo mecanismos necessários para fortalecer a legislação.
Outro ponto relevante, nessa temática, é o silenciamento midiática. Segundo Foucault, na sociedade pós-moderna, alguns temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas, ou seja, a mídia tem o poder de movimentar a massa social num determinado caminho. Nesse contexto, percebe-se que no que tange à questão da produção de lixo em excesso, há uma lacuna midiática, quanto ao silenciamento de assuntos que elevem o nível de informação da população.
Portanto, para que a produção de lixo em excesso deixe de fazer parte da realidade brasileira, medidas precisam ser tomadas. Para esse fim, é necessário que o Ministério da Justiça o e o Ministério do Meio Ambiente, juntos, realizem ações de punição e de fiscalização. Que se daria por meio da aplicação de multas e punições, realizadas pela Polícia Federal, a população, que incentiva a produção de lixo em excesso. Dessa forma, o Brasil poderá superar essa questão.