Democratização da educação

Na série "Os Simpsons", Nelson Muntz é uma criança de baixa renda, violenta e que sofre com dificuldades na aprendizagem, visto que a falta de dinheiro na família faz com que ele tenha que trabalhar desde cedo. Fora da ficção, a desigualdade social compactua diretamente com o contraste educacional. Prova disso, é que conforme o IBGE, a maioria dos estados mais pobres no Brasil possuem altas taxas de analfabetismo. Sendo assim, faz-se necessário discutir essa problemática.

É preciso considerar, primeiramente, as causas do analfabetismo resiliente, absoluto e funcional. Desde cedo, em áreas economicamente menos ativas, crianças e jovens se veem na obrigação de trabalhar para ajudar na renda familiar. Consequentemente, a educação é posta em segundo plano, prejudicando o aprendizado e gerando adultos sem o ensino básico, que não possuem opinião própria e sofrem para arranjar empregos.

Outrossim, a continuidade desse infortuno acarreta na exclusão do indivíduo em uma sociedade grafocêntrica. Em 1961, o revolucionário cubano Fidel Castro, instituiu em seu país o fechamento das escolas, para que professores alunos e a população em geral erradicasse o analfabetismo, resultando em absoluto sucesso. Contemporaneamente, essa medida radical não precisaria existir se houvesse igualdade social e educacional no Brasil e no mundo.

Diante dos fatos mencionados, é mister que medidas são necessárias para resolver o impasse. Sendo assim, o MEC em uma ação conjunta com o Ministério da economia, devem criar um projeto de lei intitulado de Movimento anti-analfabetismo brasileiro que, por meio de verbas governamentais, democratize a educação auxiliando famílias de baixa renda com dinheiro para a compra dos materiais de estudo. Dessa forma, busca-se resolver o analfabetismo no Brasil impedindo o trabalho infantil.