O filósofo brasileiro Paulo Freire afirmava que "se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda. Nesse sentido, muito tem se discutido sobre a educação a distância em tempos de pandemia, onde muitas pessoas não tem acesso a uma rede de internet e a maioria dos alunos não conseguem compreender os assuntos aplicados.

Em primeiro plano, a desigualdade afeta a educação brasileira principalmente alunos de baixa renda, o fato é que muitos estudantes não tem rede de internet em casa, dificultando o processo das aulas a distância. Além disso, milhares de colégios públicos não tem recursos para disponibilizar aulas onlines, segundo dados do IBGE 8,7 milhões de escolas e universidade não tiveram acesso a atividades de EAD.

Em segundo plano, vale destacar a dificuldade no aprendizado dos estudantes nas aulas online, muitas vezes a falta de tirar dúvidas diretamente com um professor e a diminuição das atividades afetam no compreendimento dos assuntos. Ademais, 26% dos alunos da rede pública brasileira não recebem atividades EAD, diz pesquisa do Correio Braziliense.

Conclui-se portanto, que para melhorar a educação a distância durante a pandemia, o Governo juntamente com o Ministério da Educação, deve disponibilizar mais recursos para as redes de ensino e para os alunos sem condições de assistir aulas online, por meio de valores financeiros e aparelhos de computação, com o objetivo de igualar todos os alunos e instituições para terem aulas de qualidade e igualmente para todos.

Poderia corrigir @Ashiley @GlendaMorais agradeço antecipadamente!