Antigamente, fumar era uma questão de status social, princialmente, entre os artistas de Hollywood e, dessa forma, junto com o “American way of life” (modo americano de viver) essa imagem se espalhou para o mundo todo. Atualmente, o tabagismo está associado ao maior risco de contrair doenças crônicas. O aumento do número de adeptos a esse vício está relacionado a mascaração dos efeitos reais e da insuficiência de fiscalização adequada.
Em primeira análise, a falta de contato direto da maior parte da população com pessoas que sofrem com as doenças mais graves decorrentes do hábito de fumar, cria uma sensação de amenização dos efeitos causados pelos cigarros. Assim como a falta de contato com algumas doenças, erradicadas em alguns países por causa das vacinas, diminui as consequências reais delas e aumentam os movimentos contra vacinação.
Por conseguinte, é visível o aumento do número de fumantes no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 100 mil adolescentes brasileiros são fumantes. Entre os jovens esse problema se torna mais preocupante, já que, estão propensos a serem expostos por mais tempo, que é diretamente proporcional as chances de se desenvolver doenças em decorrência disso. Nesse sentido, esses números são inadmissíveis visto a lei de proibição de compra e venda de cigarros e bebidas para menores de 18 anos.
Portanto, para que haja a diminuição do número de fumantes no Brasil, urge que o Ministério da Saúde faça um controle mais efetivo dos pontos de vendas e, juntamente com o Ministério da Educação, realize campanhas de conscientização em redes sociais e escolas e para que evite que os jovens tenham contato, de forma precoce e desinformada, com o cigarro. Somente assim poderá tirar a imagem maquiada dos males do cigarro e evitar que ele volte a ser um símbolo de poder social.