Título: As bolhas digitais.

A rede mundial de computadores, desenvolvida ao longo do século XX, deu início a era
tecnológica da internet nos anos 1990 e tem atingido seu ápice hoje, com grandes números
de usuários. Assim, passou a ser um dos principais meios de comunicação, informação e
entretenimento, substituiu os outros meios que se tornaram arcaicos como o jornal, a
rádio, as cartas etc. Sendo assim, o espaço virtual é um lugar amplo que comporta diversos
programas e empresas que prestam serviço ao público.

Diante disso, foi criado um sistema que é usado por grande parte desses serviços, os quais
relacionam as preferências pessoais de cada indivíduo com aquele meio digital. Os
aplicativos e websites que utilizam tal ferramenta, justificam no sentido de facilitar a
navegação, o que elimina possíveis coisas que seriam indesejadas pelo cliente, ou para
promover anúncio e propaganda. Dois exemplos são as grandes empresas “Facebook” e
“Google”, colocam em seus termos de uso, que os clientes permitirão acesso aos
históricos de busca e navegação para proporcionar uma interface mais pessoal.

Porém, a informação de que seria apenas um benefício ao usuário, não é única, pois não
é mostrado os danos e desvantagens que este sistema pode gerar. Desse modo, mesmo
que o internauta ratifique esse serviço, não é cientificado de todos aspectos; sendo que,
no momento em que anui com o termo, terá toda sua privacidade no meio digital que
poderá ser corrompida ou “hackeada” por um agente malicioso. Além disso, essa
ferramenta digital coloca os usuários em uma espécie de “bolha”, isto é, um grupo
fechado de ideias, assim, ficará em um núcleo fechado de pensamento sem conhecer
opiniões diferentes.

Portanto, para resolver esse recém-chegado problema, há de buscar meios que informem
os internautas a respeito de todas as circunstâncias. À vista disso, o Poder Legislativo,
como representantes do povo e dos estados, devem positivar normas que indiquem que
os programas e aplicativos de internet, coloquem em descrição de forma visível quais
dados serão colocados, para que fim e o modo de rescindir e deletar as informações que
foram coletadas. Além disso, as leis também podem determinar a explanação de todos
elementos do recolhimento de dados, ou seja, especificar para o usuário os benefícios e
malefícios de anuir com tal serviço.