Machado de Assis, em sua fase realista, despiu a sociedade brasileira e teceu críticas aos comportamentos egoístas e superficiais que caracterizam essa nação. Fora da ficção, percebem-se aspectos semelhantes no que tange à questão dos caminhos para combater o racismo no Brasil. Dessa forma, existem modos para combater esse preconceito, seja por meio da educação e seja por meio da mídia.

Em primeiro plano, é preciso salientar que a base educacional é um instrumento eficaz para solucionar o problema. Segundo Immanuel Kant, o ser humano é resultado da educação que teve. Sob essa lógica, verifica-se que a influência familiar e escolar são importantes para reverter o problema, uma vez que, a educação é uma forte arma para mudar o mundo. Assim, é necessário trazer à pauta esse tema e debatê-lo amplamente para sua modificação.

Em segundo plano, outra forma de combater o racismo é por meio das mídias. De acordo com Pierre Bourdieu, "Aquilo que foi criado para se tornar instrumento de democracia direta não deve ser convertida em mecanismo de opressão simbólica". Ou seja, os meios midiáticos deverão implementar o respeito e igualdade entre raças, além do empoderamento negro em jornais, filmes, séries, novelas e documentários.

Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Portanto, é preciso intervir sobre como combater o preconceito de raças. Para isso, o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação deverá empregar projetos por meio de conversas, debates, atividades lúdicas e palestras como combater o racismo na contemporaneidade, a fim de que mais pessoas compreendam essa temática. Tal ação poderá contar com a influência das mídias para que a sociedade seja alcançada rapidamente. A partir dessas ações poderá se consolidar um Brasil melhor.