A Constituição Federal de 1988, garante convívio adequado e respeitoso a todos os cidadãos. No entanto, o plano teórico não se aplica a realidade, visto que algumas ações relacionadas a desigualdade ameaçam esse direito assegurado aos brasileiros.Diante disso, ao analisarmos o agravamento das diferenças sociais na pandemia, é possível verificar que esse empecilho advém da ineficiência de políticas públicas e, também da falta de uma melhor distribuição da renda. Logo, faz-se necessário criar intervenções contundentes para amenizar essa adversidade.
É imprescindível destacar, de início, que a inaplicabilidade de medidas governamentais direcionadas à cidadania agravam as desigualdades sociais. De acordo com Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, contudo isso não ocorre no Brasil. Visto isso, devido a falta atuação das autoridades, oportunistas passam a desrespeitar as exigências legislativas, tornando o país suscetível a esse tipo de problema. A exemplo disso, cita-se a conjuntura vivenciada pelos povos indígenas, já que esses sofrem com a falta de medidas eficazes quanto a garantia da saúde em meio a propagação da COVID-19, tendo que lidar ainda com o a dificuldade de acesso aos serviços de públicos próximos a sua localidade, exigindo seu deslocamento e o contato com grupo sociais externos, aumentando, dessa forma, a taxa de exposição desse grupo ao vírus.
É fundamental, ainda hoje, salientar que a concentração de capital é também um propulsor da instabilidade presente na sociedade brasileira. Conforme Zygmunt Bauman, grande filósofo e sociólogo polaco, a inexistência de vigor nas relações coletivas, políticas e econômicas é a característica da " modernidade líquida" vivenciada na contemporaneidade. Diante de tal contexto, caso o problema continue sendo tratado da mesma maneira, é provável que os indivíduos com baixo poder de consumo, convivam em regiões com alto índice de violência, precariedade no acesso à saúde e condições adequadas de higiene e com ausência de perspectiva de vida, trazendo assim reflexos decadentes para todo o corpo social.
Averiguasse, desse modo, que medidas devem ser efetivados para combater a questão. Sendo assim, o governo federal, como Estância máxima da
administração executiva, deve agir a favor da população, através da fiscalização e o gerenciamento de programas como o auxílio emergencial , para que de fato se adaptem a realidade do público-alvo, impedindo dessa maneira a atuação de indivíduos que infringem as exigências legislativas, *colaborando assim com a diminuição da desigualdade social* .Outro sim, a sociedade, deve atuar em conjunto, por intermédio da inclusão dos mais vulneráveis nos setores de grande produtividade da economia, com o propósito de adquirirem uma fonte de renda estável e uma melhor qualidade de vida, *inibindo a proliferação das diferenças presentes no corpo social.*

@GlendaMorais corrige essa por favor♡