Não há como negar que a presença do racismo em nossa sociedade está nítida, essa discriminação resulta, principalmente,da colonização e da mão de obra escrava, todavia, mesmo com o passar dos anos e com a criação de leis designadas à proteger os cidadãos negros e preservar sua cultura, ainda é visível ações consideradas discriminatórias com intuito de atacar pessoas de raças diferentes.
Primeiramente, depois da promulgação da Lei Áurea em 1888 muitos ex-escravos esbarraram em uma situação de fome e sem moradia, infelizmente, naquela época não foram criadas políticas de inserção dos negros recém-libertos no mercado de trabalho e na educação, essa problemática de falta de emprego e acesso a educação ainda é considerado uma dificuldade atual, segundo o IBGE, a população que se autodeclara preta ou parda no Brasil ainda carrega consigo os maiores índices de analfabetismo, menor escolaridade, menor renda mensal e maior taxa de desemprego, algumas empresas desconsideram contratar negros, isso faz com que haja um desperdício de contratação de pessoas qualificadas.
Ainda que essa hostilidade estivesse em alta, os movimentos antirracistas começaram a ganhar mais força e visibilidade, entretanto, muitos negros ainda sofrem vários tipos de violência verbal ou física, para ilustrar, o caso do homem negro morto no supermercado do grupo Carrefour por dois homens brancos as vésperas do dia da consciência negra, esse crime hediondo é uma das maiores provas que temos de que nossa sociedade ainda não rompeu laços racistas causados pelos seus antepassados, em pleno século XXI homens e mulheres são perseguidos sendo vitimas desse ódio sem sentido, acabam sofrendo perseguições, agressões tanto físicas quanto verbais e até mesmo alguns morrem devido a essa triste realidade.
Concluindo, apesar de nos depararmos com leis criadas com o intuito de punir atos descriminatórios e movimentos espalhados pelo Brasil e pelo mundo, essa axioma ainda é muito vivido para muitos cidadãos, é necessário uma intervenção governamental maior para que se tenha uma melhora significativa em nossa coletividade, o Ministério do Desenvolvimento Social, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos, deveriam criar novas campanhas visando o combate ao preconceito racial.